Nike diz que a mudança foi aprovada pela CBF
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Foto: Rafael Ribeiro/CBF |
Lançado no último dia 24 com
festa no Rio, o novo uniforme da seleção brasileira desrespeita o estatuto da
CBF. A retirada da palavra "Brasil" logo abaixo do tradicional
símbolo desobedece o documento que regula o funcionamento da entidade.
Na teoria, o modelo atual da
camisa não poderá ser usado pelos jogadores no dia marcado para a sua estreia:
em março, contra a África do Sul, em Johannesburgo.
A inscrição constava no uniforme
da seleção desde a Copa de 1982. O modelo com a gola em Y foi desenhado pela
multinacional de marketing esportivo para ser usado pela seleção no Mundial do
próximo ano.
A exclusão do nome do país não é
permitida, segundo o capítulo três do estatuto, que trata dos "símbolos e
insígnias" da entidade.
O inciso segundo do artigo oito
define os parâmetros do famoso símbolo da CBF e afirma que a palavra
"Brasil" tem que figurar na parte inferior "em cor verde e na
parte superior o número de estrelas representativa de conquistas de Campeonatos
Mundiais".
ASSEMBLEIA
Segundo a CBF, a retirada do nome
do país do uniforme foi decidido preliminarmente pela diretoria da entidade até
que os integrantes da assembléia-geral se reúnam no Rio em abril para votar a
mudança do estatuto.
Apesar do argumento da CBF, uma
modificação do documento só pode ser pedido pela presidência da entidade, de
acordo com o artigo 40.
Até o momento não há nenhuma
reunião agendada para antes do dia do jogo em Johannesburgo.
A Nike, por sua vez, informou que
a mudança foi aprovada pela CBF.
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