Veja como foi a vistoria da FIFA no gramado do Gigante
Apontado historicamente como um dos melhores do Brasil, o gramado do Gigante está em franca evolução. Quem aprova é a própria FIFA, que na manhã desta segunda-feira (28/10) realizou vistoria no Beira-Rio para avaliar diversos fatores que compõem o crescimento da grama e saiu satisfeita com o que viu.
Acompanhados por membros do COL, Prefeitura e Secopa, os representantes da FIFA puderam observar um gramado mais estabelecido, o que facilita a avaliação. Foram feitos diversos testes de compactação, umidade, temperatura, tração e altura, cada um com seu aparelho específico. Toda a informação coletada no Estádio passará por uma discussão entre os organizadores e feito um relatório oficial.
Os consultores da entidade máxima do futebol, a agrônoma gaúcha Maristela Kuhn, juntamente com o inglês Andy Cole, uma das maiores autoridades em gramados de futebol da Europa, realizaram uma análise em conjunto. Até aqui, o gramado aprova: “Essa á e minha primeira visita e fiquei muito impressionado. O Clube investiu em equipamentos e iremos ajudar neste processo. É agora que o trabalho da FIFA começa. Estando aqui, chegamos a uma conclusão muito importante: o gramado é a prioridade no Beira-Rio”, atestou o britânico.
O gramado
Finalizado o plantio em fevereiro de 2013, o Beira-Rio foi o primeiro estádio brasileiro (que atenderá a Copa 2014) a concluir esta etapa. O novo gramado é constituído de um sistema híbrido de grama natural reforçada com fibras elásticas importadas da Europa. A grama do Beira-Rio - do tipo Tifgrand - foi usada pela primeira vez no Brasil. Importada dos Estados Unidos, ela é uma evolução da espécie Bermuda e uma das suas características é a maior resistência às baixas temperaturas.
Outro diferencial é a resistência ao pisoteio e a garantia de um gramado mais denso e com maior crescimento lateral. O sistema de drenagem à vácuo garantirá condições de jogo até mesmo sob fortes chuvas, pois permitirá a sucção do ar do perfil drenante mesmo em condições de precipitação pluviométrica extremas. Esse sistema ocasionará, também, a circulação de ar em todo o campo de jogo durante condições de calor e umidade criadas pelo microclima interno do estádio. Outro diferencial do gramado do Beira-Rio será a manutenção da água no perfil drenante superior do solo em condições de estiagem.
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Fonte: Internacional.com.br
Imagens: João Vicente Linck
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