Secretário vê "chance zero" de Arena sediar Copa das Confederações e põe limite para Beira-Rio

Nesta terça-feira, o presidente do Grêmio e deputado estadual, Paulo Odone, reivindicou a realização da Copa das Confederações na Arena. No entanto, o secretário extraordinário da Copa, João Bosco Vaz, descartou qualquer possibilidade de isto ocorrer e ainda colocou como março a data de corte para que o Inter assine o contrato e inicie as obras de reforma do Beira-Rio.

“Essa questão do Paulo Odone, de mutirão, como ato político foi maravilhoso, tem que respeitar, mas na prática a chance é zero. A Fifa tem regras, a Copa das Confederações é um test-drive para a Copa. Não existe. São Paulo, maior cidade do Brasil, não vai ter, porque o estádio do Corinthians não vai estar pronto, mesmo que o do Palmeiras esteja. O Maracanã, não se sabe se vai estar pronto. Por isso, há duas cidades reservas”, explicou Vaz na Rádio Bandeirantes.

O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, vai estar em Porto Alegre no dia 14 de fevereiro, para um encontro. Até lá, o Inter promete estar com a assinatura feita. Vaz coloca março como limite para que o imbróglio do clube com a Andrade Gutierrez se acabe.

“Não conversei com o prefeito, eu João Bosco Vaz, que presto contas ao prefeito, eu penso que se virar março e as obras não iniciarem ou o contrato não estiver assinado, temos que pensar em um plano B”, disse.

O mandatário da Secretaria da Copa reiterou que em reunião com a Andrade Gutierrez e o Inter, foi dito que a Sociedade de Propriedade Específica está 95% fechada. Segundo ele, a empresa já trabalha em perfuração no Beira-Rio no local onde será feito o edifício-garagem.